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MDB de Alagoas toma a frente e lidera apoio às vítimas da Braskem em Maceió

Por Blog do JAL 18/04/2023 17h05 - Atualizado em 18/04/2023 20h08
MDB de Alagoas toma a frente e lidera apoio às vítimas da Braskem em Maceió
Moradores e parlamentares em nova reunião sobre o caso Braskem - Foto: Janaína Ribeiro (Ascom MPAL)

O MDB de Alagoas tomou à frente do enfrentamento à Braskem junto aos moradores e comerciantes atingidos pela mineração da empresa que desabrigou mais de 60 mil pessoas em cinco bairros de Maceió. Em reunião no Ministério Público de Alagoas (MPAL), nesta segunda-feira (17), eles tomaram a dianteira das reivindicações e lideram agora o debate entre poder público e população, contra a empresa.

Renan Calheiros (MDB) e os deputados estaduais Alexandre Ayres (MDB) e Ronaldo Medeiros (PT) - que faz parte da coligação do MDB em Alagoas, além do deputado federal Rafael Brito (MDB), estiveram presentes na reunião. Eles apoiaram os representantes das vítimas da Braskem que mesmo a esta altura do campeonato - após cinco anos da evacuação dos moradores - solicitam ainda que as decisões, sobre o que fazer (ou deixar de fazer) com os imóveis, voltem para as mãos dos proprietários.

Os representantes da sigla entregaram um documento ao MP-AL, com reivindicações da comunidade sobre o caso. Propostas como a inclusão de novas vítimas no acordo e o aumento das indenizações pagas aos prejudicados foram apresentadas. Segundo o documento, mesmo as famílias que já receberam o montante acordado, podem ter os valores revisados e receber um acréscimo.

Renan Calheiros vem se debruçando sobre o assunto e dedica bastante tempo para a cobrança das autoridades jurídicas. O Senador falou sobre o problema e afirmou que os prejudicados devem ser escutados e precisam ter a dignidade que merecem. Afinal de contas, as famílias estão, em sua grande parte, desabrigadas, ou pagando os olhos da cara em aluguéis espalhados pela cidade e sem receber, ao menos, o valor correto pelos imóveis abandonados.

Além destas reivindicações, estão também a inclusão de outras famílias envolvidas no que foi chamado, pelo Ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), de “Chernobyl brasileira”. São quatro bairros atingidos (Pinheiro, Bom-Parto, Mutange e Bebedouro), dentre as 15 mil moradias afetadas, nem todas as indenizações foram pagas. Até o momento, o balanço consta 16.468 propostas de acordos e 12.961 foram pagas, mas serão revisadas após a documentação apresentada ao MP.

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