O galo surpreendeu a Chapecoense: virou o jogo e segurou a vitória. Na noite desta terça feira (21) fria em Chapecó, a partida foi marcada pela falta de energia, que atrasou o início do jogo em 12 minutos, energia que não faltou dentro de campo.

A proposta do CRB ficou clara logo de cara na escalação, muito desfalcado, Maicon pediu para sair e não é mais jogador do clube, Uillian Correia com uma indisposição não foi nem relacionado e Yago suspenso. Daniel paulista montou a equipe com os três zagueiros, dois volantes, nenhum meia, dois extremos de velocidade e Anselmo Ramon no comando do ataque.

O esquema 3-4-3 funcionou? Sim e não. Funcionou porque o galo achou a vitória. Não funcionou porque o time sofreu muito defensivamente, principalmente pelo lado direito da defesa - na avenida Raul Prata - onde justamente saiu o gol da chape, depois de uma pixotada do experiente zagueiro Gum. No segundo tempo o técnico adiantou o Wellington Carvalho e trocou o Raul prata pelo Reginaldo, melhorou substancialmente.

Com esse estilo de jogo reativo, o galo sabia que tinha que ser cirúrgico, se quisesse ganhar a partida, das únicas três oportunidades de gol que criou na partida fez dois gols. Anselmo Ramon mais uma vez o melhor do time em campo, dessa vez não balançou as redes, mas deu as duas assistências, poderiam ser três se o Emerson Negueba não tivesse perdido cara a cara com o goleiro. Fabinho fez sua melhor partida desde que chegou marcando os dois gols da vitória, e o Diogo Silva fechou o gol regatiano.

Coluna do Galo

Sou galo, sou alagoano, sou regatiano! Eu gosto é de vencer, mesmo que isso nem sempre, corneteiro sem nenhuma responsabilidade com a realidade. Uma vez me formei em Marketing e outra vez em legislação em trânsito, tripulante desse clube de regatas nas vitórias e derrotas. Observador e contador das alegrias e tristezas do galo praiano.