Sexta feira (18) à noite às 21:30, horário da balada: o CRB recebeu o ituano no estádio Rei Pelé, pela 13 rodada do brasileirão, com vários conhecidos do torcedor regatiano, a começar pelo técnico Mazola Júnior, a lei do ex parecia inevitável e foi.

O técnico do Galo mais uma não vez não repetiu a escalação e trouxe novidades, voltou com os 3 zagueiros, no meio campo com dois segundos volantes, Yago e Ullian Correia, e um meia: Longuine que recebeu outra oportunidade como titular e outra vez não aproveitou. Na frente Richard e no comando do ataque sempre ele o imparável Anselmo Ramon. Ainda entraram Gabriel Conceição que pouco acrescentou, Wallace que não sei porque não é titular, e Bryan que joga mais feio que bater na mãe. O torcedor do Galo tem que rezar para o Romão não se machucar nunca.

Com essa formação sem extremos os laterais fizeram o papel de ala, sem um primeiro volante o time perdeu um pouco na marcação mas ganhou em mobilidade e saída de bola. Não sendo muito rigoroso com a qualidade do espetáculo, o primeiro tempo foi “bonzinho”, chegando perto de ruim, mas ao menos foi movimentado, com chances para os dois lados, cada qual com uma bola na trave.

No segundo tempo o ritmo caiu e a qualidade também, e as emoções ficaram para os minutos finais, quando a lei do ex entrou em campo com Jimenes, que jogou no galo na temporada passada, cabeceou no primeiro pau para abrir o placar para o Ituano aos 45 minutos. Parecia que tudo estava decidido, quando o também ex-jogador do Galo Gerson Magrão derrubou Reginaldo na área. O juiz inicialmente não viu o pênalti, mas o VAR chamou e depois da análise marcou o pênalti, e ele sempre ele o incansável, imparável, absoluto, Anselmo Ramon fez para o galo empatou a partida, passando a régua e fechando a conta.

Alguns jogos são de seis pontos, esse era um deles, ao que tudo indica o ituano também brigará na parte de baixo da tabela, não ganhamos um ponto como falou o técnico do galo na coletiva, mas perdemos dois e deixamos de abrir três de vantagem para um adversário direito.

Coluna do Galo

Sou galo, sou alagoano, sou regatiano! Eu gosto é de vencer, mesmo que isso nem sempre, corneteiro sem nenhuma responsabilidade com a realidade. Uma vez me formei em Marketing e outra vez em legislação em trânsito, tripulante desse clube de regatas nas vitórias e derrotas. Observador e contador das alegrias e tristezas do galo praiano.