Um tombo em casa e outro fora: risco de rebaixamento é cada vez mais eminente no CSA

13/06/2022 10h10 - Atualizado em 13/06/2022 11h11
Um tombo em casa e outro fora: risco de rebaixamento é cada vez mais eminente no CSA
Time azulino vive má fase e luta para deixar o Z4 - Foto: Reprodução

Fala, azulinos! O sonho do acesso parece sumir a cada rodada que passa para o Azulão. A equipe arrodeada por expectativas devido ao investimento feito não decolou até aqui e amarga uma péssima sequência na série B do campeonato brasileiro.

Após o frustrante empate no Rei Pelé contra a Chapecoense na última terça (07), com gol sofrido nos acréscimos do 2° tempo, a equipe maruja perdeu por 2x1 para a Tombense em Minas Gerais. Chega até ser repetitivo falar na falta de efetividade do time. Mas a coisa vem piorando e se antes a culpa era quase exclusivamente do ataque, agora o apagão vem ocorrendo no time todo.

O técnico Mozart Santos chegou a entregar o cargo após a derrota para a Tombense, mas os jogadores pediram para que ele permanecesse. Na manhã desta segunda-feira (13), a diretoria anunciou a demissão do técnico. Foi Mozart que praticamente montou o elenco no início da temporada mantendo uma base do time de 2021 e pedindo a contratação de outros.

E o que está acontecendo com o time que não consegue render? A resposta já vem desde o início da temporada quando os torcedores via esse CSA vencer times tecnicamente inferiores no Campeonato Alagoano. Mas era só enfrentar equipes um pouco mais qualificadas que já percebia a dificuldade em desenvolver um bom futebol. E o que vemos atualmente é a constatação de um time medíocre - no sentido de ser mediano - e que possui um elenco pouco competitivo.

Se foi erro do Mozart por ter montado o plantel, o fato é que pouca coisa pode ser feita. A chegada de jogadores como Sassá e Bruno Mezenga não trouxeram melhoria alguma. O lateral direito Lucas Marques parece somente saber bater falta, erra muitos passes e não marca bem. Estes são somente alguns exemplos de jogadores que não rendem. Mas o elenco é limitado (salvam-se o meia Gabriel e o atacante Oswaldo, estes sempre regulares).

Além de um novo comandante, o clube precisa urgentemente contratar jogadores na janela de transferências que se abrirá em julho e que cheguem pra ser titulares e não para compor elenco por indicação de empresários e sem estarem tecnicamente e fisicamente em boas condições de atuarem.

A realidade azulina é brigar para não cair e a sequência não será fácil. Fará o jogo dos desesperados diante do Guarani/SP, em Campinas no dia 19. Dia 23 pega, no Rei Pelé, o Grêmio/RS que briga na parte de cima da tabela. Fazer esse time jogar bem e marcar gol é um desafio tão quão o de trazer a confiança do torcedor que já não acredita mais numa possibilidade de luta pelo acesso.

Azulão na Real

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Sobre o blog

Nicollas Albuquerque é graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas, pós graduado em Educação, Engenharia e Direito do Trânsito e em Políticas e Gestão de Segurança Pública. Já trabalhou na Assessoria de Comunicação da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Assessoria de Comunicação da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió (SMTT/Maceió), realizou e realiza trabalhos independentes na área de comunicação como colaborador. É um entusiasta do bom futebol e acompanha o CSA desde criança, chegando até jogar pelo clube do coração na infância.

A Coluna Azulão na Real vai analisar, sempre de forma crítica, os desempenhos, jogos, eventos e as informações que circundem o Centro Sportivo Alagoano. Uma das maiores torcidas de Alagoas tem aqui um espaço para chamar de seu e fica um convite ao diálogo, debate e interação, sempre de forma respeitosa, com o objetivo de discutirmos tudo que envolve o maior clube de Alagoas.

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