E aí torcedor, prefere elogiar o CSA do 1° tempo ou criticar o do 2°?
Fala, azulinos! Enfim veio a segunda vitória do CSA na Série B do Brasileiro. E foi no sufoco! Placar de 2x1 contra o Novorizontino, no Estádio Rei Pelé, jogo realizado no sábado (28). Os gols foram anotados de bola parada. O primeiro numa bela cobrança de falta do lateral direito Lucas Marques e o segundo de pênalti convertido pelo centroavante Rodrigo Rodrigues.
Os dois gols no primeiro tempo, com o time dominando a partida, davam ares de uma sequência tranquila na etapa final e até a possibilidade de um placar mais elástico. Ledo engano! A equipe paulista foi pra cima e conseguiu marcar o gol. Ainda meteu uma bolada no travessão e a impressão era a de que se tivesse mais um tempinho conseguiria o empate e frustrar as pretensões do CSA.
Ao final da partida, o técnico Mozart Santos disse que o resultado foi muito mais importante do que a atuação do time. É verdade! CSA precisava dessa vitória para escapar da zona da degola e ir para o clássico contra o CRB menos pressionado. Mas o problema do ataque ainda persiste e, se não fosse os gols de bola parada, mais uma vez passaria em branco.
A pressão do Novorizontino é considerada, até certo ponto, normal por ser uma equipe que vinha há cinco jogos invicta e jogando bem. O que não pode, independentemente da situação no campeonato, é abdicar de atacar quase todo o segundo tempo jogando em casa, diante da torcida. O custo - como pôde ver - foi quase ter sofrido o empate depois de abrir 2x0.
Contra o CRB, jogo que acontecerá nessa quarta-feira (1°). O time azulino não contará com o seu principal articulador. Gabriel está suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo e pode ser substituído por Yann Rolim, na armação das jogadas ofensivas.
Será mais um jogo difícil, visto a dificuldade já demonstrada em fazer gols. CSA teve uma semana de preparação contra o Novorizontino para aprumar o ataque, mas parece que os jogadores do setor estão naquela fase de seca pesada. E a defesa ainda vem vacilando nas bolas aéreas. Ganhar bem um clássico contra o maior rival trará a esperança para entrar na briga pela parte de cima da tabela. Já uma derrota deixará novamente os torcedores preocupados e na bronca pela instabilidade apresentada até aqui.
Nicollas Albuquerque é graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas, pós graduado em Educação, Engenharia e Direito do Trânsito e em Políticas e Gestão de Segurança Pública. Já trabalhou na Assessoria de Comunicação da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Assessoria de Comunicação da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió (SMTT/Maceió), realizou e realiza trabalhos independentes na área de comunicação como colaborador. É um entusiasta do bom futebol e acompanha o CSA desde criança, chegando até jogar pelo clube do coração na infância.
A Coluna Azulão na Real vai analisar, sempre de forma crítica, os desempenhos, jogos, eventos e as informações que circundem o Centro Sportivo Alagoano. Uma das maiores torcidas de Alagoas tem aqui um espaço para chamar de seu e fica um convite ao diálogo, debate e interação, sempre de forma respeitosa, com o objetivo de discutirmos tudo que envolve o maior clube de Alagoas.


