"Um município com mais de 50% da população sem cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF), não pode entregar R$ 72 milhões a instituições privadas para cuidar da saúde de seu povo”, foi assim que se iniciou um pronunciamento carregado de críticas a prefeitura de Maceió, na manhã desta quarta- feira (06), o deputado Ronaldo Medeiros (PT) em sessão na Assembleia Legislativa.

A crítica surgiu após a publicação de um edital de chamamento para seleção de Organizações da Sociedade Civil para assumirem as operações da Atenção Básica de Saúde do município. Para o representante político, tal atitude configura o encaminhamento para privatização do serviço de Saúde da capital.

Sem freios na língua o deputado argumentou, que a prefeitura não vem cumprindo as metas estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde. Nos argumentos, o petista informa que o processo vai tornar mais caótica a saúde da população maceioense, "principalmente em relação às atividades básicas".

Ronaldo Medeiros argumentou ainda que protocolou um requerimento solicitando a realização de uma sessão pública "para discutir a privatização das unidades básicas de saúde de Maceió”.

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