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Chuva em Alagoas leva fornecedor de cana a antecipar o plantio de inverno

Cana que está sendo plantada será colhida na safra 22/23

Por Redação com Gazeta Rural 16/06/2021 16h04 - Atualizado em 16/06/2021 16h04
Chuva em Alagoas leva fornecedor de cana a antecipar o plantio de inverno
Fornecedores estimam que ocorra uma tendência de aumento da área plantada no Estado e da produtividade por conta das chuvas - Foto: Divulgação

A temporada das chuvas chegou em Alagoas com ela a época de os fornecedores de cana realizarem o tradicional plantio de inverno. Diante de um cenário com índices pluviométricos em alta, onde maio chegou a registrar uma precipitação acima da média histórica para o período, muitos optaram em antecipar o plantio.

Segundo o presidente da Asplana, Edgar Filho, nos últimos meses a distribuição das chuvas em Alagoas vem ocorrendo de forma regular. “Tivemos um verão melhor que o registrado no ano passado. Agora, estamos tendo um começo de inverno bem melhor que o ocorrido em 2020. Fazia muito tempo que não tínhamos um mês de maio tão chuvoso. Com a terra bem molhada, os fornecedores resolveram iniciar o plantio mais cedo”, afirmou.

De acordo com o dirigente do setor, a cana que está sendo plantada neste momento será colhida apenas no próximo ano, na moagem da safra 22/23. Segundo ele, há uma tendência que ocorra também um aumento da área plantada no Estado e da produtividade por conta das chuvas.

“A tendência é que essa cana agora nasça muito bem e sem a necessidade de replanta, tendo um perfilhamento bom. Continuando a chover assim, ela deve se desenvolver bem para que na safra 22/23 a gente possa continuar com essa tendência de crescimento no Estado”, salientou Edgar Filho.

Preço

Edgar Filho destacou ainda que na questão financeira, o fornecedor de cana alagoano também passa por um momento positivo. “Estamos animados por conta do preço da cana. O mesmo pode se dizer dos industriais já que o preço está bem melhor que o praticado no ano passado”, reforçou.

Apesar do ânimo, por outro lado, a questão dos insumos vem preocupando a categoria. “O adubo subiu muito de preço por conta do dólar. O câmbio favorece que esses insumos, que são atrelados a produtos importados, cheguem de forma mais cara, elevando os nossos custos o que pesa muito no bolso” declarou o presidente da Asplana.

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