A seleção brasileira de vôlei feminino estreia amanhã, às 12h30 (horário de Brasília), na 3ª fase do Campeonato Mundial, em Milão, na Itália. O adversário é a tradicional China. A partir de agora todo o jogo será decisivo para o Brasil.
Uma vitória, nesta quarta-feira, pode significar a classificação para as semifinais da competição. As brasileiras ainda enfrentam, na sexta-feira, a surpreendente República Dominicana, do competente técnico brasileiro Marcos Kwiek.
São quatro jogos até o tão sonhado título inédito para o Brasil. Caso cheguem às semifinais, as brasileiras terão pela frente um forte adversário: Itália, Rússia ou Estados Unidos.
Única equipe invicta na competição, são nove vitórias, a seleção do técnico José Roberto Guimarães é a favorita para ficar em primeiro lugar no grupo H. China e República Dominicana devem brigar pela outra vaga para as semifinais.
Na outra chave, os Estados Unidos e a Rússia são apontados como favoritos para as duas vagas, mas a Itália tem o apoio da torcida e mostrou evolução no decorrer da competição. O primeiro jogo, nesta quarta-feira, será entre italianas e norte-americanas, às 15h (horário de Brasília).
História
O vôlei feminino do Brasil chegou a três finais, mas perdeu todas. Em 1994, as brasileiras, mesmo jogando em casa, foram superadas por Cuba. As cubanas, que tinham na equipe Regla Torres e Mireya Luis, conquistaram o título vencendo todos os jogos por 3 sets a 0.
Depois, o Brasil perdeu dois mundiais seguidos para a Rússia, em 2006 e 2010. Nas duas ocasiões, a decisão do título foi para o tie-break.
Em 16 edições, foram seis países campeões. A extinta União Soviética ganhou o Mundial cinco vezes (1952, 1956, 1960, 1970 e 1990). O Japão é tricampeão (1962, 1967 e 1974). Cuba também ganhou três edições (1978, 1994 e 1998). A seleções bicampeãs são: Rússia (2006 e 2010) e China (1982 e 1986). A Itália surpreendeu e venceu o Mundial em 2002.