Agro
Seagri fortalece rizicultura no Baixo São Francisco com Programa Alagoas Mais Arroz
Em parceria com a Embrapa e Prefeitura de Igreja Nova, capacitação técnica segue até 9 de outubro

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), segue com as ações do Programa Planta Alagoas, na etapa Alagoas Mais Arroz, voltada ao fortalecimento da rizicultura no Baixo São Francisco.
Desde terça-feira (7), o município de Igreja Nova sedia o treinamento “Tecnologias de Produção em Sistema de Cultivo de Arroz Pré-germinado”, voltado para produtores e profissionais do setor de cultivo irrigado. A iniciativa busca capacitar, difundir práticas inovadoras e fortalecer a cadeia produtiva do arroz na região, que vem apresentando resultados promissores de crescimento.

A ação é realizada em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão (GO) e a Prefeitura de Igreja Nova, marcando mais um avanço nas políticas de incentivo à produção agrícola e reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o aumento da produtividade no campo.
A capacitação reúne produtores dos municípios de Igreja Nova, Penedo, Piaçabuçu e Porto Real do Colégio, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade das cultivares às condições do Baixo São Francisco e identificar alternativas que possam elevar a produtividade da rizicultura alagoana.
O evento teve início com um nivelamento técnico conduzido pelo pesquisador Dr. Raimundo Rocha, da Embrapa Arroz e Feijão, que destacou o potencial do Baixo São Francisco para o cultivo de arroz, ressaltando a importância de fortalecer a tecnicidade da produção, desde o preparo da área e análise de solo até o uso correto de insumos e o planejamento do momento ideal de plantio.
Segundo ele, um estudo detalhado selecionou cinco materiais genéticos para testes na Unidade Demonstrativa (UD), com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e produtividade em comparação à última safra. As cultivares escolhidas — BRS A704, BRS A705, BRS A706 CL, BRS A709 e BRS Pampeira — foram definidas em conjunto por pesquisadores da Embrapa e profissionais alagoanos, considerando fatores como potencial produtivo, exigências de mercado, resistência ao acamamento e às principais doenças, precocidade e adaptação às condições do Baixo São Francisco.

Essas variedades apresentam alto potencial produtivo, resistência genética, tolerância ao acamamento e boa adaptação aos sistemas de semeadura direta em solo seco ou pré-germinado.
Nesta quarta (8) e quinta-feira (9), as atividades continuam em campo, com a implantação de uma unidade demonstrativa para testar novas variedades e materiais genéticos de arroz.
