A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançam, nesta quarta-feira (20), às 10h, em Maceió, uma parceria institucional para a Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA). O levantamento monitora, de forma contínua, os preços de produtos considerados essenciais para o consumo das famílias brasileiras.

O evento será realizado no auditório da Superintendência Regional da Conab, no Centro da capital, e contará com a presença de técnicos do Dieese de Brasília e representantes da Conab em Alagoas, sob a presidência de Eliseu Rego.

A pesquisa da cesta básica é feita mensalmente e serve de base para políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional, além de apoiar a Política Nacional de Abastecimento. Os dados ajudam a entender o custo de vida da população e a orientar decisões sobre renda, consumo e acesso à alimentação.

Último levantamentoNa edição mais recente da pesquisa, referente a junho, os preços da cesta básica caíram em 11 capitais e subiram em seis. São Paulo registrou o maior custo (R$ 882,76), seguida por Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37). Já os menores valores foram encontrados em cidades do Norte e Nordeste: Aracaju (R$ 557,28), Salvador (R$ 623,85), João Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95). Alagoas ainda não integra o levantamento.

Os itens da cesta básica foram definidos pelo Decreto-Lei nº 399, de 1938, que regulamenta o salário mínimo no Brasil. A norma determina 13 alimentos em quantidades suficientes para sustentar um trabalhador adulto por um mês, com variações regionais conforme os hábitos alimentares.

Conab

A Conab tem papel estratégico na produção de dados agropecuários, com foco no acompanhamento de safras, preços e custos de produção, além de estudos técnicos, comercialização de hortigranjeiros, análise de mercado e gestão de estoques reguladores.