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Cavalos Quarto de Milha auxiliam paratletas a desenvolver habilidades em esportes equestres

Jornal de Alagoas entrevistou com exclusividade a professora Eliane Baatsch, durante o Congresso Brasileiro de Equoterapia, que acontece em Maceió

Por Evandro Souza* 11/04/2024 17h05 - Atualizado em 11/04/2024 17h05
Cavalos Quarto de Milha auxiliam paratletas a desenvolver habilidades em esportes equestres
O evento é promovido pela Ande-Brasil com apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), que explica que o Paratambor é uma modalidade dentro do esporte eqüestre - Foto: Assessoria

Durante o Congresso Brasileiro de Equoterapia e Simpósio sobre o Transtorno do Espectro Autista, que está sendo realizado no Centro de Convenções, em Maceió, a professora Eliane Baatsch, comentou sobre como os cavalos Quarto de Milha tem auxiliado paratletas a desenvolverem suas habilidades em competições e provas.

O evento é promovido pela Ande-Brasil com apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). Segundo a instituição, o Paratambor é uma modalidade dentro do esporte eqüestre destinada a competidores com limitações físicas e/ou sensoriais que afetam em competições independentes. A prova de agilidade consiste em 3 tambores adaptados para os paratletas.

A  preparação começa já com os cavalos que são treinados para os paratletas. A raça escolhida é Quarto de Milha, por ser versátil e habilidoso.

“O cavalo que nós participamos no Paratambor é o cavalo Quarto de Milha, por que é um cavalo versátil, já é de aderência da própria instituição [ABQM]. Esse cavalo, ele é treinado para a pessoa com deficiência’’, destaca Eliane.s

Eliane Baatsch e Caroline Vicentini, durante Simpósio em Maceió. Foto: Evandro Souza

A Categoria Paratambor é subdividida em handicaps, do 0 até o 4, com isso, para cada competidor é atribuída uma velocidade conforme avaliação funcional.

Os dois paratletas da professora são portadores do transtorno do espectro autista (TEA), são participantes da modalidade Handicap 4, onde os competidores estão aptos a se apresentarem na velocidade do galopão.

Diferença Paratambor e Equoterapia


Para Eliane, o esporte exige mais do paratleta, por ser um atividade de alto rendimento e que precisa apresentar resultados. "É um esporte de alto rendimento, de preparação, tem treinamento’’, explica Baatsch.

Já a equoterapia é um método terapêutico e educacional que busca o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.

*Estagiário sob supervisão