Política

“Alagoas” pode emplacar mais um ministro em Brasília

Na dança das cadeiras, dois alagoanos que já estão na Esplanada dos Ministérios trabalham para continuar por lá

Por Edivaldo Júnior com www.edivaldojunior.com.br 18/11/2017 08h08
“Alagoas” pode emplacar mais um ministro em Brasília

Com a reforma ministerial em andamento, o presidente Michel Temer deve definir nos próximos dias os “critérios” para contemplar os aliados – especialmente os deputados do Centrão.

Na dança das cadeiras, dois alagoanos que já estão na Esplanada dos Ministérios trabalham para continuar por lá. Trata-se, claro, de Maurício Quintella (Transportes) e Marx Beltrão (Turismo).

As chances são de que pelo menos Quintella continue no cargo, bancado pelo seu partido, um dos mais importantes e fiéis do Centrão, com 37 deputados. Marx Beltrão, que tem o apoio da bancada do PMDB na Câmara Federal não é carta fora do baralho.

Liderando o bloco PP/Avante, como 51 deputados, Arthur Lira, que tem grande influência no Centrão, pressionou Michel Temer pela reforma ministerial “pra já”. E a pressão surtiu efeito.

Com a exoneração de tucano Bruno Araújo (PSDB) do Ministério das Cidades, o PP já reivindicou a indicação da Pasta – uma das que mais tem recursos para distribuir com prefeituras Brasil Afora.

Como líder do PP, Arthur (que já recusou convites para assumir um ministério) tem condições de emplacar o futuro ministro. Se a indicação partir de Alagoas, nos bastidores, o nome mais forte é de Marcos Fireman.

Ex-secretário de Téo Vilela, Fireman já foi indicado para um ministério em 2015, por Carimbão e quase emplacou. Atualmente é secretário de Ciências e Tecnologia no Ministério da Saúde, indicado pelo PP – com aval de Arthur Lira e do senador Benedito de Lira.

Outro nome na “fila” para o Ministério das Cidades é do atual presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, que já ocupou o posto – também por indicação do PP – no governo de Dilma Roussef.

Occhi já morou em Maceió, tem laços com os De Lira e se considera um “alagoano de coração”.